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Nova Zelândia – Os néctares dos deuses na terra da grande nuvem branca

Nova Zelândia – Os néctares dos deuses na terra da grande nuvem branca

Na língua indígena maori, o território onde a Travel & Safaris cumpre uma rota em busca dos melhores vinhos nacionais chama-se Aotearoa, significando a terra da grande nuvem branca, assim nomeada, acredita-se, em virtude de histórias tradicionais que em comum referem o horizonte como sendo coberto por longas nuvens brancas. Fomos à Nova Zelândia maravilhar-nos com um país absolutamente deslumbrante e brindar aos melhores vinhos nacionais.

 

Um dos países mais desenvolvidos e industrializados do Mundo, a Nova Zelândia herda este nome dos cartógrafos holandeses em que 1645 assim a baptizaram para homenagear a província holandesa de Zeeland. Terá sido o explorador britânico James Cook a anglicizar o nome para New Zealan como de resto hoje conhecemos este maravilhoso território da Oceania. Ali, onde se destacam os elevados ratings de desenvolvimento humano, qualidade de vida, alfabetização, paz, prosperidade, liberdade de imprensa e democracia, propomo-nos testemunhar um dos pontos fortes da nação cumprindo de norte a sul uma rota de vinhos que certamente também contribuem para a sua reputação. Na verdade, a Nova Zelândia dispõe de vinhos excepcionais que inicialmente se destacaram graças à acidez do Sauvignon Blanc do famoso Marlborough, sendo que, na verdade, desde os anos 80, todo o país tem vindo a evoluir muito nesta vertente. Actualmente, encontramos grandes produtores vínicos em diferentes regiões e, como em muitos outros aspectos relativos aos kiwis, todas estas vinhas são tão acolhedoras quanto agradáveis de visitar. Partamos, então, numa viagem pelas regiões vinícolas da Nova Zelândia.

 

Northland

Trata-se da região ideal para quem deseja saber mais sobre a fundação deste país ao mesmo tempo que faz um passeio de barco e almoça na baía apreciando uma deslumbrante paisagem. Aqui, quanto mais a norte se viaja, mais próximo se fica do equador. Localizada no topo da Ilha Norte, a região de Northland é conhecida como “o Norte sem Inverno” pois goza de um clima semitropical. No entanto, a moderada cobertura de nuvens e as brisas oceânicas proporcionam um ambiente suficientemente fresco para o cultivo de castas Syrah, Pinot Gris e Chardonnay.
O vinho produzido nesta região apresenta um estilo distinto que não pode ser alcançado em outras partes do país. As experiências vinícolas são uma novidade para a indústria, incluindo vistas incríveis para o mar e passeios por estradas sinuosas que deverão ser percorridas durante o dia.
Northland tem grande significado para o país. Foi aqui que colonos europeus e os maori locais negociaram um acordo de assentamento e onde ocorreu o primeiro desembarque. Tendo em conta que a Nova Zelândia só começou a dedicar-se seriamente ao cultivo de vinhas em grande escala a partir dos anos 1970, Northland encontra-se ainda no processo de encontrar as variedades certas que se adaptam a diferentes ambientes de cultivo.

 

Principais castas:
• Chardonnay
• Pinot Gris
• Syrah
• Merlot

Auckland
Em torno da maior cidade da Nova Zelândia, há verdadeiras salas de degustação. Uma viagem rápida de um dia ou uma noite na Ilha Waiheke será um excelente modo de experimentarmos algumas das melhores sugestões vínicas da região, bem como outras iguarias, como o azeite artesanal. Auckland constitui a maior cidade da Nova Zelândia, abrigando uma série de ótimos restaurantes e de espaços de degustação. Como uma das regiões vinícolas mais antigas do país, a exposição costeira oferece condições favoráveis para o cultivo de vinhos mais encorpados, com influências de pêra e frutas de caroço. Auckland situa-se bastante a norte (para os padrões locais) usufruindo de condições que evitam temperaturas excessivamente quentes. Alguns rótulos mais populares e mundialmente reconhecidos desta área são o Kumeu River Chardonnay (Auckland), Stonyridge (Ilha Waiheke) e Man O’ War (Ilha Waiheke). Uma viagem para a ilha implicará cerca de 40 minutos de ferry e um excelente passeio de um tour guiado pelas vinhas. Quem chega com mais tempo pode planear uma ou duas noites de estada para relaxar e explorar mais aprofundadamente a reserva marinha e o cultivo de ostras.

Principais castas:

  • Chardonnay
    • Pinot Gris
    • Syrah
    • Merlot

Hawke’s Bay

Hawke’s Bay é actualmente o segundo maior exportador de vinho da Nova Zelândia, cultivando também o Sauvignon Blanc, mas destaca-se sobretudo pelas variedades de casca mais espessa – especificamente o Chardonnay e os blends de Bordeaux. Hawke’s Bay está separada da Ilha Central do Norte por uma cadeia de montanhas a oeste e detendo o oceano a leste. Napier, a maior cidade da região, foi destruída por um grande terramoto nos anos 1930, tendo em seguida sido reconstruída com recurso ao estilo art déco.
Toda a região é conhecida pela sua gastronomia e pelos seus vinhos.

 

Principais castas:

  • Chardonnay
    • Pinot Gris
    • Sauvignon Blanc
    • Syrah
    • Merlot
    • Pinot Noir

Wellington e a Wairarapa

A capital da Nova Zelândia é uma cidade muito dedicada à gastronomia, com alguns dos melhores chefs do país a proporcionarem uma variedade absolutamente encantadora de sabores e de estilos. A cerca de uma hora de automóvel do centro da cidade, encontramos a região de Wairarapa e a pequena vila de Martinborough, que foi construída em torno das vinhas locais. A capital da Nova Zelândia é famosa por oferecer excelentes opções gastronómicas, mas quando procuramos uma experiência vínica mais elaborada, especialmente em torno da uva Pinot Noir, a região de Wairarapa e a pequena vila de Martinborough representam um ponto de visita obrigatório de pelo menos um dia.  Os rendimentos financeiros próprios desta região eram baixos e as vinhas destinavam-se frequentemente ao cultivo de uvas para vinho pessoal. Com o crescimento de Marlborough, e na busca por locais adequados de cultivo, o governo local chegou à conclusão que Martinborough detinha condições semelhantes às de Borgonha e mais não será necessário dizer.
Partindo da cidade, e depois de atravessarmos as montanhas, encontramos uma região completamente plana, dado o movimento dos rios ao longo de milénios. Os solos pobres estão assentes em cascalho bem drenado – perfeitos para o Pinot e com estradas rurais fáceis de explorar montados numa simples bicicleta.

 

Principais castas:
• Chardonnay
• Pinot Gris
• Sauvignon Blanc
• Pinot Noir

Nelson & Marlborough

Localizada no topo da Ilha Sul, em Golden Bay, perto do Parque Nacional Abel Tasman, Nelson não é tão reconhecida como a vizinha Marlborough, mas trata-se de um excelente local para fazer compras e para visitar as vinhas locais. Essencialmente uma enseada protegida dos ventos predominantes da Antártica, esta região é diferente de outros territórios vínicos da Nova Zelândia, situando-se, desde logo, no lado oeste do país. Graças a uma série de movimentos glaciais, esta área alberga as rochas mais antigas da Nova Zelândia, adequando-se muito positivamente à produção de Chardonnay e Pinot Noir de alta qualidade. Moutere Hills e Neudorf apresentam localizações absolutamente fantásticas, descendendo das primeiras famílias que se estabeleceram na região. Recentemente, o vinho Albariño tem sido muito apreciado nesta área. Trata-se de um branco refrescante, conhecido pelo sabor a frutas de caroço e um toque de salinidade calcária e cuja uva (espanhola) combina bem com os mariscos locais (lagosta, linguado, pargo, etc.).

Golden Bay representa, sem dúvida, uma verdadeira joia escondida na história do vinho da Nova Zelândia. A cidade de Nelson é conhecida pelo mercado de sábado e pelo artesanato local. Ao longo de toda a área reservada para os mercados encontramos pequenas oficinas de artistas.

Num cenário de vinhedos que parecem intermináveis, Marlborough colocou o vinho da Nova Zelândia no mapa mundial verificando-se hoje um agente verdadeiramente importante no que se refere à exportação de alguns dos melhores Sauvignon Blanc do Mundo. Para grande parte do planeta, Marlborough define o que é o vinho da Nova Zelândia, o que não admira, já que quase 80% do vinho do país provém desta região. Se nos lembrarmos que o Sauvignon Blanc só começou a ser ali plantado no início da década de 1970, a sua fama torna-se ainda mais impressionante. A abundante luz solar, aliada a dias longos e noites frescas permite que as uvas amadureçam e desenvolvam a acidez característica do Sauvignon Blanc desta região – uma acidez vibrante e cortante, com um leve toque salino.

 

Principais castas:

*Pinot Noir,

*Syrahs,

*Cabernet e Merlot,

* Sav Blanc,

* Chardonnay e Pinot Gris

* Pinot Gris e Viognier

 

Canterbury
Ao longo de toda a região do “Norte sem Inverno” encontramos história e paisagens absolutamente deslumbrantes. Uma visita deverá incluir uma passagem pelas vinhas boutique situadas lugares com paisagens de tirar a respiração.

A maior cidade da Ilha Sul, Christchurch localiza-se logo a sul da região vinícola de Canterbury, representando um excelente local para nos hospedarmos por alguns dias enquanto exploramos a região. Embora aqui as uvas sejam plantadas desde 1800, a produção comercial começou apenas recentemente, centrando-se principalmente nas variedades de Borgonha.
A norte do centro de Christchurch, e a cerca de uma hora de automóvel, a região de Waipara não dispensa uma visita. A proteção contra os ventos do Oeste é ali proporcionada por uma “parede” dos Southern Alps, situando-se também esta área entre colinas que a separam da costa, a leste.

Principais castas:
• Sauvignon Blanc
• Riesling
• Pinot Gris
• Pinot Noir

Otago
Otago dispõe de algumas das paisagens mais impressionantes da Nova Zelândia, com a cidade alpina de Queenstown perfeitamente localizada no que respeita o acesso ao sul da ilha e às cidades vizinhas. Entre as viagens de um dia mais procuradas estão as visitas às vinhas locais para provar o Pinot Noir da região. Aqui não é raro vermos os vinhedos cobertos de neve, o que pode parecer um grande desafio para a produção de bons vinhos. No entanto, os dias ensolarados de Verão combinados com as noites frescas ajudam a preservar a acidez. Uma característica rara na Nova Zelândia, esta região não sofre influência do oceano. Tal como na Alemanha e em França, Queenstown conta com um clima continental e pode atingir temperaturas extremas. O final do Verão é frequentemente marcado por baixos índices de precipitação – o que as vinhas muito apreciam…
O Pinot de Otago, que frequentemente compete com o de Wairarapa pelo lugar do melhor do país, é tradicionalmente um vinho suculento, com sabores de cereja e nectarina.

 

Principais castas:
• Chardonnay
• Pinot Gris
• Riesling
• Pinot Noir

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