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Austrália – Animais fantásticos e onde encontrá-los

Austrália – Animais fantásticos e onde encontrá-los

Representam, sem dúvida, uma das maiores atracções do país, equilibrando as narrativas sobre aranhas perigosas, cobras assassinas ou tubarões mortíferos. De mamíferos absolutamente encantadores a aves imponentes e répteis poderosos, a lista é longa. Nesta edição explicamos-lhe onde poderá encontrá-los.

 

A diversidade de vida selvagem é abundante na Austrália e, dependendo das regiões que ali visitamos, podemos, de facto, ter a oportunidade de apreciar estas espécies no seu habitat, não esquecendo, obviamente, que algumas das mais famosas se encontram em perigo, o que significará que avistá-las já não é tão fácil como no passado e que as mesmas dependem largamente dos esforços de conservação.

É óbvio que uma vez que se encontram em liberdade, os avistamentos não são nunca uma garantia, sendo necessário tempo, paciência e disponibilidade para estar atento às horas de maior actividade (o nascer do sol e o final do dia). A outra alternativa, para viajantes que não disponham de uma agenda menos apertada, será recorrer aos santuários de vida selvagem que cumprem os devidos protocolos e que se concentram na preservação das espécies e na sensibilização dos seus visitantes para a conservação do mundo natural.

 

Cangurus e wallabies

Antes de mais será necessário saber distinguir entre uns e outros, sendo que ambos são marsupiais. Os cangurus são maiores, geralmente só de uma cor, usam as caudas como um quinto apoio e costumam ser avistados em zonas abertas. Os wallabies são mais pequenos e a cor do seu pelo pode variar proporcionando-lhe uma maior capacidade de camuflagem. Os primeiros podem ser encontrados em muitas regiões australianas, inclusivamente em zonas suburbanas de cidades, como Camberra, e em campos de golfe (ao final do dia), mas a nossa sugestão é que tente avistá-los num lugar absolutamente paradisíaco localizado na região ocidental, no Parque Nacional do Cabo Le Grand, nas praias de areia branca de Lucky Bay (listadas entre as mais belas do mundo), onde é possível avistá-los a tomar banhos de sol e até a aproximar-se da água do mar. Os segundos, que vivem em grupos menos numerosos, poderão ser avistados no Parque Nacional de Narawntapu, na Tasmânia, e no Parque Nacional do Cabo Hillsborough, em Queensland.

 

Coalas

Passam cerca de 20 horas por dia a… dormir! Pelo que será sempre mais fácil vê-los em movimento, entre uma árvore e outra, à noite. Costumam passar grande parte do seu tempo num ramo, a mastigar folhas de eucalipto, e as florestas situadas junto à costa do sudoeste australiano são, sem dúvida, o ponto de referência para os encontrarmos, sendo, no entanto, de recordar que a espécie se encontra em perigo em virtude do avanço do ser humano no território que lhe serve de habitat. A Great Ocean Road, em Victoria (uma estrada de 240 quilómetros que integra a lista do património nacional australiano), a Ilha Magnetic, a Ilha Stradbroke, em Queensland e a Ilha Kangaroo, no Sul, são famosas por albergar estes encantadores marsupiais que são altamente sensíveis ao ruído e que devem ser apreciados apenas através da visão, já que são muito propensos a sofrer elevados índices de stress com a interacção humana. Para um avistamento “quase” garantido, as montanhas de Adelaide serão também uma sugestão a considerar.

 

Vombates

Adorados pelos australianos, os vombates são também adoráveis marsupiais que talvez não sejam muito conhecidos fora deste país. Figuram nas histórias tradicionais aborígenes e na literatura clássica infantil australiana, tendo herdado o nome da língua tradicional aborígene, tal como os coalas e os wallabies. Estes pequenos animais costumam esconder-se durante o dia nas suas tocas e sair em busca de alimento apenas à noite, deixando um rasto muito peculiar… excrementos em forma cúbica, algo que mais nenhum outro animal do planeta produz! Encontram-se mais facilmente na Baía dos Fogos, no Parque Nacional de Cradle Mountain-Lago St. Clair, e nas ilhas Flinders ou Maria, na Tasmânia, no Parque Nacional do Promontório de Wilsons, em Victoria, e nas Montanhas Azuis, a 50 quilómetros de Sidney.

 

Equidnas

É possível encontrarmos estas espinhosas criaturas de bico curto nos parques nacionais das regiões do sul, como Victoria, Nova Gales do Sul, Austrália Meridional, o Território da Capital Australiana, a Tasmânia e o sudoeste australiano, densamente florestadas e com suficientes arbustos e insectos para se alimentarem, mas também podemos vê-las em zonas de mato próximas da cidade. Os espinhos que apresentam e que nos parecem bem afiados têm a função de proteger esta espécie de predadores como as aves de rapina e mamíferos maiores, mas na verdade não passam de pelos com elevadas doses de queratina. Quando se assusta, este mamífero que põe ovos dobra-se sobre o focinho e as pernas e enrola-se, então, numa bola de espinhos. Os orifícios que encontramos na terra são geralmente sinal da sua presença pois costumam resultar dos seus esforços para apanhar formigas e térmitas.

 

Crocodilos

Na região tropical da Austrália há dois géneros de crocodilos; os de água salgada e os de água doce. Os primeiros podem ser encontrados nos estuários e em rios junto à costa, mas também no mar, chegando a alcançar seis a sete metros de comprimento, mas a maioria rodará os quatro metros. Os crocodilos de água doce são mais pequenos (cerca de dois metros de comprimento) e menos agressivos… desde que não se sintam ameaçados! Os crocodilos australianos passaram a ser considerados uma espécie em perigo na década de setenta do século passado, tendo até então sido alvo de caça. Podemos encontrá-los (especialmente entre Maio e Outubro) nas regiões do norte australiano como o Rio Adelaide, o Parque Nacional de Kakadu e o Rio Daintree, em Queensland, em Nitmiluk, nos Parques Nacionais de Litchfield e de Bandilngan, já na região ocidental, e ainda no Lago Argyle.

 

Emas

Estas grandes aves que não voam vivem em várias regiões da Austrália, à excepção da Tasmânia. Podemos avistá-las sobretudo em grupo e principalmente quando existe uma nascente de água por perto. As planícies do Parque Nacional de de Kosciuszko, na Gales Nova do Sul e a savana do Parque Nacional de Murray Sunset, em Victória, são dois lugares onde é fácil detectá-las. Correm frequentemente ao longo de vastas planícies abertas em busca de comida e de água, evitando os predadores (podem atingir velocidades de 50 km/h). Para muitos aborígenes australianos, a ema tem um importante significado mitológico, sendo encarada como um determinante espírito criador. No céu nocturno surge representada numa constelação constituída pelas áreas escuras da Via Láctea.

 

Diabos da Tasmânia

Famosos graças aos desenhos animados da Looney Tunes, estes marsupiais carnívoros com uma dentada tão forte como a das hienas encontram-se ameaçados por uma rara forma de cancro fatal que lhes altera o focinho impedindo-os até de comer. A doença transmite-se de exemplar para exemplar através de dentadas decorrentes de lutas ou que sucedem durante o acasalamento. A Ilha Maria conta com uma colónia de exemplares saudáveis que ali foi estabelecida, estando a ser desenvolvida uma vacina de modo a preservar a espécie. Costumam ser avistados no Parque Nacional de Cradle Mountain-Lago St. Clair, no Parque Nacional de Narawntapu e no Parque Nacinal de Monte William.

 

Ornitorrincos

Um mamífero que, tal como os equidnas, põe ovos e só existe na Austrália, é bastante difícil de encontrar, destacando-se o Planalto de Atherton e o Parque Nacional de Eungella como os locais de eleição para avistamentos mais frequentes, o último dos quais contando com plataformas de observação em torno de Broken River. Estes curiosos animais que figuram na moeda australiana de 20 cêntimos são extremamente tímidos, pelo que a qualquer ruído garantem o seu desaparecimento do alcance humano em menos de um piscar de olhos.

 

Quokkas

Alcançando o tamanho de um gato doméstico, o quokka é um marsupial bastante semelhante ao wallaby e cujas feições simulam um sorriso, o que muitas vezes convida à interacção por parte dos humanos, mas para grande deste animal. Não são agressivos e chegam até a ser dóceis; dormem durante grande parte do dia e estão actualmente classificados como uma espécie vulnerável dada a perda de habitat para os seus predadores (humanos incluídos). Podemos encontrá-los na Ilha Rottnest, no ocidente australiano, que constitui um verdadeiro paraíso natural.

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