Ao todo são 23 os novos projectos hoteleiros previstos para o Algarve, 13 dos quais são construção nova e os restantes 10 fruto de intervenções de reabilitação. A este cenário, juntam-se os dados da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que confirma o bom momento turístico, e sobretudo hoteleiro, que a região atravessa.
A esmagadora maioria das unidades hoteleiras em pipeline corresponde a unidades de três estrelas ou a categorias inferiores. Apenas seis dos novos hotéis serão de quatro estrelas ou categoria superior e localizam-se na região do Algarve: dois situam-se em Lagos e os restantes em Lagoa, Loulé, Portimão e Silves.
Este cenário de investimento hoteleiro no Algarve vai ao encontro das notícias optimistas divulgadas pela AHETA, que dão conta de que a taxa de ocupação hoteleira média no Algarve, em 2016, registou um aumento na ordem dos 7% relativamente ao ano anterior e de que o mercado britânico promoveu o maior aumento ao nível do número de turistas.
Ao nível de alojamento, o Algarve recebeu 3,9 milhões de turistas, dos quais cerca de um milhão foram nacionais, e obteve mais de 19,5 milhões de dormidas. Estes valores sobem quando se têm em linha de conta todos os meios de alojamento classificados e não classificados oficialmente, segundas residências, casas de familiares e amigos, chegando aos 6,8 milhões de turistas, o que perfaz um total de 34 milhões de dormidas.
O Algarve vai ter 23 novos hotéis em 2017.